domingo, 3 de fevereiro de 2013

Setembro

É estranho como o suscetível desejo de não se prender, as vezes acaba nos trancafiando voluntariamente, digo voluntariamente, pois não existe em nós, vontade de nos libertar.   Até o mais forte dos corações, assim denominados “os de pedra”, não seriam capazes de resistir aos carinhos mais ternos, aos sorrisos mais largos e ao abraço mais acolhedor, sincero, espontâneo, aquele que acalma durante a expiração, tal qual o suspiro simboliza paz.           
Não me atenho a resenhas inúteis ou a arrependimentos vãos, bem como não me detenho a ignorar meus sentimentos, seria um tanto contraditório, para alguém como eu, que vive da emoção.
No entanto sinto-me a vontade pra dizer, que estar dentro da tua “prisão” me faz imensa falta, porque me fazia imensamente feliz, me pertencia a sua presença, que não permitia que o desejo de liberdade se aconchegasse em meu colo, pois ali, todo espaço estava por ti ocupado.